21 de nov. de 2010

Ela.

Madrugada de domingo, e mais uma semana se inicia. Mais uma vez, minha companheira é a noite, e a solidão me ajuda a pensar.
O que ela tem de diferente? Talvez seja pelo fato dela me escutar, e saber me aconselhar, sem se importar com nada do que eu venha a pensar sobre tudo que ela me faz refletir.
Ela não se importa com a minha aparência, nem mesmo com meu jeito relaxado de ser. Nasci na rua, e não sei me comportar do jeito que ela merece, mas aparentemente, ela não se importa com isso, e quer somente a minha companhia, independente de como for.
O mundo se resume no seu olhar, e a luz no seu sorriso. Tudo se ilumina quando ela sorri, e o mundo se abre para mim quando seus olhos se encontram com os meus.
Ela é linda.
Sua voz é a minha escada para o céu, e sempre que a escuto, vejo meus problemas indo embora, e ate esqueço que minha casa é a rua, e meus amigos não existem.
Ela é maravilhosa.
Ela percebe quando estou triste mesmo quando não lhe falo uma só palavra. Somente de me olhar, sabe o que sinto, e sabe exatamente o que me falar.
                Seu coração é do tamanho do mundo, e o meu; não passa de um grande vazio. Tão pequeno e insignificante perto dela.
                Ela aquece o meu frio, e me dá força em meu temor. Seu abraço é pequeno, mas de tão grande valor.
                Ela é inigualável.
                Quem seria essa pessoa? Ora, não é ninguém. Sou um excluído do mundo, e somente o que posso fazer, é sonhar em ser amado.
                Que Deus esteja com todos vocês.

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