Ela.

Madrugada de domingo, e mais uma semana se inicia. Mais uma vez, minha companheira é a noite, e a solidão me ajuda a pensar.

O que ela tem de diferente? Talvez seja pelo fato dela me escutar, e saber me aconselhar, sem se importar com nada do que eu venha a pensar sobre tudo que ela me faz refletir.

Ela não se importa com a minha aparência, nem mesmo com meu jeito relaxado de ser. Nasci na rua, e não sei me comportar do jeito que ela merece, mas aparentemente, ela não se importa com isso, e quer somente a minha companhia, independente de como for.

O mundo se resume no seu olhar, e a luz no seu sorriso. Tudo se ilumina quando ela sorri, e o mundo se abre para mim quando seus olhos se encontram com os meus.

Ela é linda.

Sua voz é a minha escada para o céu, e sempre que a escuto, vejo meus problemas indo embora, e ate esqueço que minha casa é a rua, e meus amigos não existem.

Ela é maravilhosa.

Ela percebe quando estou triste mesmo quando não lhe falo uma só palavra. Somente de me olhar, sabe o que sinto, e sabe exatamente o que me falar.

                Seu coração é do tamanho do mundo, e o meu; não passa de um grande vazio. Tão pequeno e insignificante perto dela.

                Ela aquece o meu frio, e me dá força em meu temor. Seu abraço é pequeno, mas de tão grande valor.

                Ela é inigualável.

                Quem seria essa pessoa? Ora, não é ninguém. Sou um excluído do mundo, e somente o que posso fazer, é sonhar em ser amado.

                Que Deus esteja com todos vocês.

Parabéns Dilma.

A presidente eleita para governar o meu País é uma assassina. E sabe o que é pior? O povo que a elegeu sabe muito bem disso.

Um país que vive na miséria, e parece não se importar, elegeu novamente uma pessoa incapaz para ser seu líder de estado. Fico envergonhado.

Mas sabe o que é pior? A covardia do povo. Durante as eleições, milhares de pessoas tomavam conta da internet, fazendo incríveis correntes de informação contra essa candidata que apoia tudo que vai contra a Fé Católica. Esse povo se mantinha informado, e através dos sites de relacionamentos, nos deixavam informados também. Mas acontece que a assassina ganhou, e o povo parece que desistiu de lutar. Por quê? Somente porque ela se elegeu? Ela continua sendo a mesma assassina, a mesma mulher que aceita o aborto, e a mesma que participa de um partido corrupto, que afunda cada vez mais o Brasil.

Andando por ai nessa manha gelada, notei duas senhoras, aparentemente pobres, conversando em um ponto de ônibus. O assunto era vago, pelo menos para mim:

- Nossa! Agora com a Dilma no poder, vamos sem duvida, ter mais facilidades em financiar algo quando formos comprar!

- Sem contar que estou tranquila com meu “bolsa família” também! Nem gás eu compro mais! Recebo tudo do governo.

Enquanto ouvia essa conversa medíocre, olhei para o lado, e vi alguém em pior situação que eu, pedindo alimento. Ninguém olhava para ele.

Revoltei-me por dentro, mas não expressei. Porque duas senhoras que poderiam muito bem estar trabalhando, recebem essas mordomias à custa de quem se mata para pagar seus impostos? É justo? Não, não é justo. Eu não recebo nem uma ajuda do governo. Moro na rua, tenho fome e frio. Não recebo nada deles, somente o desprezo.

O ritmo de eleição sumiu. Nas ruas, não existem mais mulheres com bandeiras, nem placas espalhadas para todos os lados. Nos bares, os assuntos mudaram. Todos se conformam de ter uma assassina no governo, no poder. Menos eu.

O povo é covarde, e se deixa abater por uma derrota. Desistir de mostrar quem é essa mulher, só porque ela ganhou? Isso não é desculpa! Isso é coisa de covarde, de fraco.

Com ela no poder, a certeza de que minha vida continuará nas ruas é iminente. E a de meus amigos também.

Os impostos continuaram caros, a polícia continuara incapaz, e o sistema de saúde, terá sempre falta de médicos, de remédios, e de infraestrutura. A educação continuara um lixo, e não adianta culpar o governo de São Paulo, porque se ela é a presidente, ela manda no governo de São Paulo. Isso é pura desculpa de quem não quer fazer nada. Tenho certeza de que a fome vai continuar reinando nas ruas, e de que as favelas não vão desistir de existir. O trafico de drogas continuará, e as crianças vão continuar se perdendo no Crack logo cedo.

Nada vai mudar, a não ser meu conceito sobre esse povo que se diz católico, mas que desiste de lutar logo que sofre uma queda.

Você, que se diz católico, vai continuar aceitando tudo isso, só porque caiu uma vez? Não seja covarde a ponto de fugir da luta! E pior, culpar quem antes lutava com você, por aquilo que vocês disseram juntos!

Tenha coragem! Assuma sua luta! Seja homem! Seja Cristão.